Prestes a completar 16 anos de carreira e membro de uma das famílias mais conhecidas na música gospel, a cantora Michelle Nascimento apresenta o single Acalma, oficializando sua parceria com a ONErpm Gospel. Segundo a artista, a canção nasceu durante um período de experiências marcantes e profundas em sua vida durante esse período de pandemia causado pelo coronavírus.
“Estamos vivendo momentos caóticos de medos, frustrações, pânico e ansiedade. Já não basta as nossas lutas pessoais, agora enfrentamos um problema mortal invisível. Quando escrevi “Acalma” eu não tinha noção de como estaríamos vivendo o agora. Estamos no limite e eu oro para que possamos ter sabedoria e equilíbrio em meio a esse grande processo”, declara a cantora.
Assumindo de vez as rédeas da carreira como diretora fonográfica e roteirista, Michelle assina o roteiro do videoclipe, que teve direção da produtora Miracle Studios. Entretanto, enquanto finalizava as produções do vídeo, ela descobriu que a mãe foi diagnosticada com Covid-19.
“Tem sido dias difíceis para nossa família, dias de idas e vindas ao hospital, mas ela está melhorando a cada dia. O que nos dá esperança e fé para nos acalmarmos é saber que Deus está no controle de todas as coisas”, diz.
Apesar da nova fase, a cantora mantém a parceria com o pai e maestro Tuca Nascimento na produção desse novo projeto. Tuca, que também é pai de Gisele Nascimento, produz Michelle desde o álbum Toque de Fé, lançado em 2005 pela Line Records. Ao longo da carreira, a artista tem nove trabalhos, sendo o último o EP De Volta ao Jardim Secreto, lançado pela MK Music em 2020.
“Essa música é uma realidade em nossas vidas no dia de hoje. Eu tenho dito a mim mesma: “Michele, acalma!”. Como compositora da canção, desejo que todos que a ouvirem recebam o bálsamo dos céus em seus corações. Cremos que isso vai passar e que Deus está nos guardando e cuidando de cada um de nós. Sabemos que todo o deserto tem começo, mas também tem o seu final. Que o videoclipe também fale com todos, pois retrata uma história marcante e será muito relevante para os dias atuais”, conclui.
Renan Eloi/ONErpm