O presidente Donald Trump se reuniu nesta quarta-feira (2) com pastores na Casa Branca. Os cerca de 20 líderes religiosos representavam os evangélicos negros, que possuem sua própria história dentro dos Estados Unidos.

Além de discutir a parceria do governo com as comunidades de fé, o grupo liderado por Alveda King – sobrinha de Martin Luther King – falou longamente sobre o desenvolvimento da força de trabalho negra e a reforma no sistema prisional.

Logo no início da reunião, que foi transmitida ao vivo pelo Christian Broadcast Network, o presidente disse que “Ao longo de toda a nossa história, as igrejas e líderes religiosos EUA pedem mudanças que nos inspiraram a nos importarmos e levar esperança para os necessitados”.

Lembrou também que a Casa Branca está trabalhando pela chamada “Lei dos Primeiros Passos”, que pretende melhorar o sistema da justiça criminal e investir em projetos de reabilitação. Estatisticamente, os negros são maioria nas prisões americanas, por isso os pastores negros estão especialmente interessados no projeto.

O pastor Mike Freeman, da Igreja Spirit of Faith, que fica cerca de 10 minutos da Casa Branca, confessou que, no início, tinha dúvidas sobre Trump por causa da maneira como ele era mostrado pela mídia.

“O país vive um momento muito crítico. Uma das coisas que mais me marcou durante sua campanha foi quando o senhor disse que, caso vencesse os cristãos teriam um amigo na Casa Branca. Eu estou vendo que irá cumprir a sua promessa”, assegurou.

Em seguida, convidou Trump para visitar a igreja em um domingo e declarou: “Você tem ouvido a Deus. Enquanto estiver ouvindo a Deus, esse país está em ótimas mãos. Minha oração é que sempre estejas aberto à sabedoria e ao espírito de Deus”.

O presidente respondeu que não sabia quando poderia ir ao culto, mas queria deixar claro aos pastores: “Vocês sempre terão um amigo na Casa Branca”.

O pastor Darrell Scott da megaigreja New Spirit Revival Center participa do grupo de líderes cristãos que acompanham o presidente desde a campanha eleitoral em 2016. Ele disse que pôde conviver com Trump “nos bastidores” e que, mesmo assim, “este governo pegou muitas pessoas de surpresa”.

“Eu estou completando 60 anos em breve e posso dizer que esta administração é a mais proativa em relação comunidade de fé do país que vi em minha vida”, continuou. Assegurou também que Trump “será provavelmente o presidente mais pró-negro que já tivemos”, assegurando que, “o último presidente [Obama] achava que não precisava nos provar isso”.



Fonte: Gospel Prime

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