O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, concedeu sua primeira entrevista após o atendado que sofreu em 6 de setembro, durante comício em Juiz de Fora (MG).
Falando com o jornalista Augusto Nunes, da Jovem Pan, na noite deste segunda-feira (24), o capitão respondeu a perguntas sobre uma variedade de temas. Na parte inicial, explicou que não culpa a Polícia Federal pelo fato de ter sido esfaqueado. Vários policiais acompanhavam o candidato, seguindo a lei eleitoral. Também disse não acreditar que o agressor, Adélio Bispo, tenha agido sozinho.
Respondendo a questões sobre economia, reiterou que seus modelos são Japão, Coreia do Sul e Israel. Para Bolsonaro, o Brasil tem um grande potencial não explorado e que a mudança deveria começar pelo fim das regalias, venda ou fechamento de “estatais ociosas”. Voltou a dizer que não fará o jogo político de “vale tudo” para governar.
Em vários momentos, o político falou sobre sua convicção que poderia não ter sobrevivido se não fosse pela intervenção divina. “Tô vivo por uma obra de Deus”, garantiu, dizendo que os médicos viam o tipo de corte que ele sofreu como fatal. Durante a conversa, usou o termo “milagre” mais de uma vez para falar sobre sua situação de saúde.
Ao seu lado, o filho Flávio Bolsonaro, deputado estadual no Rio de Janeiro, testemunhou que soube que o pai tinha sido esfaqueado através de um repórter. O político estava na Assembleia Legislativa e dirigiu-se ao gabinete de outro deputado, evangélico como ele.
Chegando ao local, havia cerca de 15 pastores e todos eles intercederam pela vida de Jair, o que lhe deu muita tranquilidade de que o pai não morreria. Flávio também acredita que Deus agiu em favor de Jair.
No final da entrevista, o presidenciável do PSL reiterou que não prega a divisão das pessoas, nem ataca mulheres, gays e negros. Em um discurso conciliador, foi sincero ao dizer que talvez não fosse o ideal, mas que era “o melhor entre os candidatos” que se apresentaram este ano.
Assista!
Fonte: Gospel Prime