Depois de uma semana marcada pela violência que deixou pelo menos 15 pessoas mortas e enormes danos financeiros, líderes religiosos no Chile pediram para as pessoas orarem pelo fim dos tumultos violentos – criados pela esquerda para a desestabilização do governo – que ocorrem em todo o país.
As manifestações começaram no início da semana passada como um “protesto estudantil” contra um aumento de 3% nas tarifas de metrô, mas desde então se transformaram em tumultos violentos generalizados que levaram as autoridades a declarar estado de emergência.
O site Protestante Digital relatou que várias organizações evangélicas chilenas emitiram comunicados condenando a violência na capital de Santiago e em outras grandes cidades, pedindo às pessoas que orassem pela restauração da ordem social.
Durante os tumultos houve saques e incêndios criminosos, levando a confrontos com a polícia. As forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo, prenderam mais de 1.400 pessoas e pelo menos 15 pessoas morreram. Escolas e lojas estão fechadas, informou o The Atlantis.
“Pedimos que a ordem social seja restaurada em tempo hábil e estamos assumindo um compromisso ativo de contribuir para essa tarefa”, disse o presidente da União das Igrejas Evangélicas Batista do Chile (UBACH), Juan Carlos Barrera.
Ele continuou:
“Lamento profundamente as ações de violência e vandalismo que poluem os olhos e nos impedem de entender as razões por trás dessas manifestações em diferentes regiões do país. O que vimos Santiago indica que há algo mais. Não se trata apenas de estudantes fugindo do metrô, é um problema muito maior. Mas a violência não é a maneira que Jesus propõe e não podemos apoiá-la.”
Na noite de sábado (19), o presidente chileno, Sebastián Piñera, fez um discurso na televisão para anunciar que havia desistido dos planos de aumentar as tarifas de metrô. Ele também lançou um ataque contra os manifestantes, declarando que o país estava em “guerra com um inimigo poderoso e intransigente que não respeita nada e ninguém”.
Fonte: Conexão Política