Amor,
respeito, solidariedade e misericórdia são sempre
imprescindíveis no
trato com pessoas menos favorecidas em qualquer área que seja. Mas, em se
tratando de crianças, esses quatro sentimentos expressos em atitudes se
transformam em resgatar e salvar vidas. Meninas que são abusadas, machucadas,
violentadas e totalmente desrespeitadas em sua dignidade morreriam se não
tivessem um acolhimento amoroso que lhes possibilitassem resgatar a própria
identidade, que lhes dessem o direito à vida, dada por Deus e, sem
questionamento, ninguém tem o direito de lhes tirar. Aqui, estamos falando de
meninas indianas, acolhidas em uma instituição chamada Hope Home, exatamente
instalada na Índia. Vamos ver um pouco desta inspiradora história, que nos leva
a pensar sobre o nosso papel como cristãos em ajudar nosso próximo.
Foi
assistindo a um documentário sobre a Índia, em 1996, que o escritor brasileiro
Gustavo Melo sentiu um forte chamado de Deus em sua vida. Como ele mesmo diz no
capítulo 2 do seu livro, intitulado “O Poder da Igreja”, “enquanto eu
assistia, senti algo tão forte naquela sala, pois escutei Deus falando comigo
que me levaria para aquela nação [...] nunca tinha tido uma experiência como
esta. Nunca havia imaginado sair do Brasil.” (pág. 35) (livro disponível na
Amazon e também no link )
Depois
que ele e sua família se estabelecerem na Índia, começou de fato o chamado que Gustavo
havia recebido. Era o amor de Deus e o Seu chamado para Gustavo Melo com sua esposa e filhos em ação
contra as adversidades que certamente viriam. Entre elas, eles deveriam fazer
tudo com muita sabedoria, pois, como o próprio autor explica “na Índia,
existem grupos radicais e extremistas formados por todas as classes sociais da
nação, incluindo muitos em alta posição no governo, para impedir qualquer tipo
de conversão ou avanço do cristianismo”. (pág. 156)
E
foi sua esposa, Elisa Melo, quem realmente iniciou o Hope Home (Casa Esperança)
ao descobrir as histórias quando estavam lá. Seus filhos, Natália e Luiz
Gustavo, também estão envolvidos neste projeto humanitário. E, apesar de todas
as adversidades encontradas, Gustavo diz que jamais pensaram em desistir. Entre
as muitas meninas que foram assistidas por eles, uma, citada nesse seu livro,
deve ser registrada, para se ter uma noção do imenso valor deste projeto: “[...]
na noite anterior, aquela menina havia sido brutalmente abusada sexualmente por
mais de oito homens ao mesmo tempo e depois de apanhar de forma selvagem, eles
a jogaram em um campo abandonado, pensando que ela estivesse morta. Quando isso
aconteceu, aquela menina tinha 12 anos de idade [...] nenhuma instituição
queria recebê-la para lhe dar ajuda a não ser Hope Home [...].” (pág. 143)
O Home Hope é registrado diante do governo indiano para
acolher meninas de 0 a 18 anos. Gustavo e a família conseguiram legalmente um
meio pelo qual elas podem permanecer no projeto depois disso, até se formarem,
casarem e seguirem a própria vida. “A princípio, minha esposa ia pelas ruas,
pelos lixões, na estação de trem e nos hospitais em busca de meninas
abandonadas. Hoje, com o reconhecimento do nosso trabalho diante das
autoridades locais, o próprio governo envia as meninas para o Hope Home. Depois
de estarem reabilitadas, algumas permanecem na casa, outras, o próprio governo
(juízes) decide o destino”, explica Gustavo.
Mas
por que investir na Índia sendo que no Brasil há tantas necessidades? Muitas
pessoas podem estar se perguntando isso. E a resposta de Gustavo Melo é direta
e bem esclarecedora: “Deus não é um Deus de distâncias, não existem
fronteiras para o Seu chamado. Existem pessoas com chamados específicos para
regiões específicas. Não importa se é no próprio Brasil, na Índia ou na
África, lugares que conhecemos como necessitados, ou pode ser na Europa,
Austrália entre outros que pensamos não haver necessidades. O importante é
trabalhar onde fomos chamados por Deus e não onde pensamos que existe a
necessidade.”
Ele
diz que os maiores desafios da missão Hope Home desde a sua implementação é
exatamente “a restauração das meninas que chegam completamente destruídas emocional
e fisicamente”.
Ainda que, embora já tenham conseguido comprar o terreno, “o grande desafio
agora é construir um local como o governo exige para acolher 50 meninas. O
custo da primeira fase da construção está estimado em 150 mil dólares. Suas generosas doações
permitem que nossa organização continue acolhendo e restaurando a vida de
muitas crianças na Índia.”
Quem
quiser contribuir, pode fazer por meio do site www.rasiam.com. Em seguida, basta clicar no botão escrito
em espanhol “donar” que quer dizer “doar” ou entrar em contato com Gustavo Melo para
mais informações.
“Infelizmente, estamos vivendo um tempo em que muitos perderam a compaixão para com o próximo. Entretanto, sempre existem aqueles como você, querido leitor, que deseja ajudar o próximo e fazer diferença na sociedade que vivemos. Agradeço a Deus pela sua vida. Juntos, podemos construir um lugar melhor neste mundo.” (Gustavo Melo)
Gustavo Melo: perfil e trajetória
O
Dr. Gustavo Melo nasceu em São Paulo, Brasil. É casado com Elisa Melo e pai de
dois filhos: Natália e Luiz Gustavo. É autor dos livros: “Igreja em Ação”,
“O Poder da Igreja”, “O Favor de Deus Mudará sua Vida” e “Venha
o Teu Reino”. É membro certificado e coaching de John C. Maxwell e possui
mestrado em Teologia e Ph.D. em Missiologia do Midwest Theological Seminary em
Sikeston, Missouri. Gustavo Melo é também o fundador do movimento Kingdom
Generation, um evento realizado anualmente em várias nações do mundo.
Atualmente, pastoreia a igreja Restaurando Nações (Restoring Nations) em
Houston, Texas, EUA. Desde 1999, trabalha especialmente com missões,
implantação de igrejas e liderança. Nesse mesmo ano, ele começou a estabelecer
igrejas em aldeias indígenas no México e, em 2000, fundou as primeiras igrejas
Restaurando Nações (Restoring Nations), na Índia. Um dos principais objetivos do seu
chamado e ministério é estabelecer igrejas, treinar líderes para se tornarem
pastores nativos e ajudar as pessoas por meio de obras comunitárias e sociais,
assim como ele e sua esposa têm feito no Hope Home – Índia.
Hope
Home, ou Casa Esperança, abriga 30 meninas atualmente e desde sua fundação já
acolheram mais de 437 meninas. Muitas delas, os pais tentaram matar pelo fato
de serem mulheres. Na Índia, a mulher não tem valor, pior, é considerada uma
maldição. Outras foram violentadas sexualmente e tantas outras histórias
deploráveis. Gustavo Melo viaja intensamente pelo mundo levando as boas novas
do Evangelho.
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Contato
Por
Ana Paula Costa
Jornalista
– Assessora de Imprensa Escritor Gustavo Melo